Equipe do IFSP - Campus São João destaca-se entre escolas da região Sudeste na OBRAC
A equipe do IFSP - Campus São João da Boa Vista, formada pelos alunos Francisco T. Gorks Oliveira (1º ano de Informática), João Henrique G. de Lima (1º Eletrônica), Gustavo Dias Gregório (4º Eletrônica) e Richard dos Santos Cavini (4º Eletrônica), orientados pelo professor Elias Mendes Oliveira, encerrou sua participação na Olimpíada Brasileira de Cartografia, com destaque.
Na segunda fase da Etapa II, o grupo desenvolveu um jogo virtual intitulado: “Coordenadas da Resistência”, cuja proposta foi promover a reflexão sobre as diversas formas de racismo no Brasil (étnico, estrutural, ambiental e religioso) por meio da cartografia. No enredo, a protagonista Dandara, uma pesquisadora acadêmica negra, percorre o país utilizando técnicas da cartografia para analisar criticamente o racismo em sua complexidade e propor caminhos para uma educação antirracista.
O jogo recebeu nota 87,5 da Comissão Organizadora. Somando-se à pontuação obtida na primeira fase (85,66), da Etapa II, a equipe totalizou 173,16 pontos, garantindo a 16ª colocação entre as instituições de ensino da Região Sudeste. Todas as informações relativas à OBRAC podem ser consultadas na página eletrônica: https://olimpiadadecartografia.uff.br/obrac-2025/
De acordo com o regulamento da Olimpíada, apenas a equipe mais bem classificada de cada macrorregião avança para a fase final e presencial, que será realizada em novembro de 2025, na Universidade Federal Fluminense (UFF). 
Para o professor Elias, o resultado alcançado foi excepcional, especialmente considerando o nível de complexidade das tarefas propostas pela olimpíada. “Das três competições escolares na área de Geografia, das quais o IFSP-SBV participa, a OBRAC é, sem dúvida, a mais exigente. Ela ocorre a cada dois anos, justamente pela densidade das atividades envolvidas”, explicou.
O professor também ressaltou o desafio de criar um game digital em curto prazo. “O desenvolvimento de um jogo educativo, mesmo em nível universitário, costuma ser tema de trabalhos de conclusão de curso ou até de dissertações de mestrado. Realizá-lo em cerca de um mês foi um grande feito, fruto do empenho e da dedicação de toda a equipe.”
Além da conquista na competição, o projeto não se encerra aqui. Elias planeja dar continuidade ao desenvolvimento do jogo como projeto de pesquisa institucional, com o objetivo de aperfeiçoar suas funcionalidades e ampliar seu conteúdo. Posteriormente, o jogo será aplicado em projetos de extensão junto a escolas de São João da Boa Vista, promovendo a educação cartográfica e antirracista. Também estão previstos artigos científicos sobre a experiência da equipe e o potencial pedagógico da ferramenta.
O instituto federal parabeniza os envolvidos na OBRAC pelo brilhante desempenho e pela contribuição à reflexão sobre o papel da cartografia na construção de uma sociedade mais justa e inclusiva!

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