Projetos de IG do câmpus SBV são os melhores classificados em Edital da SETEC/MEC

O projeto “Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, SP”, sob a coordenação do professor Dr. Gilson Rogério Marcomini foi o melhor classificado no Eixo II, que contou com 33 projetos de todo o país, com 94 pontos.

O projeto de extensão, aprovado pela SETEC/ MEC estará sendo executado em seu segundo ano consecutivo e desenvolverá ações necessárias para que a cidade de Casa Branca, SP seja identificada como Indicação Geográfica, selo Denominação de Origem para a produção de Jabuticaba e Derivados. No edital de 2022, o projeto conseguiu diversas ações, como a formalização da Associação dos Produtores de Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, como também a realização de pesquisas e estudos sobre o meio natural de produção da jabuticaba na cidade, entre outras ações.

Para esse ano, o projeto estará focado na 1) Organização e consolidação do Caderno de Especificações Técnicas, 2) Estruturar mecanismos de controle/rastreabilidade da Indicação Geográfica e 3) Definição das condições e proibições de uso da Indicação Geográfica.

O objetivo é que todas essas ações estejam preparadas para a solicitação  do registro de Indicação Geográfica(IG) na modalidade Denominação de Origem junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) até o início do ano de 2024.

O projeto coordenado pelo Dr. Gilson Rogério Marcomini contará com dois estudantes, sendo pelo menos um de curso técnico, além de um servidor lotado na instituição proponente e terá o aporte financeiro de R$ 62.400,00 pelo período de 12 meses.

Professor Dr. Gilson Rogério Marcomini – coordenador do projeto “Jabuticaba e Derivados de Casa Branca, SP”

Já no Eixo III, que contou com 07 projetos de todo o país, o projeto “Promoção e fortalecimento de negócios da Indicação de Procedência da região de Pinhal” sob a coordenação do administrador Dr. João Paulo Pereira foi o melhor classificado, com 95,5 pontos.

O projeto foi desenvolvido com o Conselho do Café da Mogiana de Pinhal – COCAMPI, com a Diretora Administrativa, Sra. Andréa Squilace de Carvalho e com o Presidente do Conselho, Sr. Henrique Antônio Leite Gallucci, e tem como objetivo a promoção e o fortalecimento de negócios da Indicação de Procedência da Região de Pinhal para melhorias e desenvolvimento da Indicação Geográfica. A Região de Pinhal, compreende os municípios de Espírito Santo do Pinhal, Santo Antônio do Jardim, Aguaí, São João da Boa Vista, Águas da Prata, Estiva Gerbi, Mogi Guaçu e Itapira. Os cafés obtiveram o reconhecimento de sua tradição na produção de café verde e café torrado e moído, no dia 19 de julho de 2016, através do Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, com o registro de Indicação de Procedência (IP). O café da Região de Pinhal é reconhecido pelo equilíbrio entre corpo, acidez e doçura, com aroma intenso e finalização longa. A espécie utilizada é a Coffea arabica e os grãos passam por um rigoroso controle de qualidade. 

O projeto coordenado pelo Dr. João Paulo Pereira contará com um servidor lotado na instituição proponente, dois estudantes, sendo pelo menos um de curso técnico, além de um representante da entidade parceira e terá o aporte financeiro de R$ 49.200,00 pelo período de 12 meses.

Administrador Dr. João Paulo Pereira – coordenador do projeto “Promoção e fortalecimento de negócios da Indicação de Procedência da região de Pinhal”